O trabalho remoto é consequência de uma cultura sólida na BriviaDez. Em 2016, quando comecei a contribuir para a empresa, a ideia estava em fase embrionária. E, hoje, abraçada, nomeando a iniciativa de “BriviaDez Nomade”. Um movimento que apoia o rompimento de barreiras geográficas nas relações de trabalho, com o objetivo de incentivar o profissional a trabalhar de onde está o seu bem-estar.
Por algumas semanas, coloquei à prova máxima essa cultura nômade, realizando o trabalho remoto em outro continente. Mais especificamente na terra das tulipas, das bicicletas, dos moinhos e, também, da inovação e do comércio internacional: a Holanda.
Essa possibilidade surgiu devido ao meu planejamento de férias: solicitei autorização para trabalhar a partir de lá ao final do período. Fiz esse pedido por acreditar, principalmente como profissional de estratégia, que o acúmulo de experiências diversas e o contato com culturas e línguas se tornam essenciais para uma compreensão melhor deste mundo cada vez mais conectado. Toda essa experiência gerou um valor imensurável para a minha atuação profissional e pessoal.
A experiência, que durou três semanas, não poderia ter sido melhor: as ferramentas definidas pela BriviaDez possibilitaram o mesmo ritmo e a mesma dinâmica de trabalho que possuía no Brasil. Com a nossa metodologia de gestão de projetos, o alinhamento de tarefas se torna possível com as equipes remotas, apoiado por ferramentas colaborativas e reuniões por videoconferência.
O fuso horário de cinco horas de diferença, em um primeiro momento, transpira uma sensação de descompasso entre equipes. Porém, com uma sistema de agenda de home office pública, torna-se fácil a adequação e o alinhamento de horários — e, muitas vezes, faz com que essa diferença de horários seja vantajosa. Na prática, quando uma demanda no Brasil entra no final do dia para o dia seguinte, eu já poderia dar um head start e entregar um material adiantado para a equipe no Brasil, que estava somente iniciando a jornada.
De forma geral, foi uma experiência muito positiva. Entre as minhas diversas percepções, vejo que não é uma mesa de ping-pong ou uma geladeira de cerveja que estabelecem um bom ambiente de trabalho.
A produtividade é construção baseada em uma cultura sólida, em que as relações humanas estejam acima de qualquer metodologia e onde cada colaborador possui a liberdade de encontrar sua melhor forma de contribuir na geração de valor.
Enxergo isso na cultura de trabalho remoto, em que posso sentir a liberdade de escolher onde trabalhar e ser mais produtivo, dependendo do momento — seja na sede da empresa em Novo Hamburgo, com toda a estrutura à disposição, ou em um café na beira de um canal na Holanda.
Christian Van Hattem - Marketing Strategist BriviaDez