Uma das perguntas que eu mais escutei nos últimos anos foi "onde você tá morando?". A percepção geral que conhecidos têm sobre mim é que eu vivo me mudando – e eles não estão errados. Desde 2021, morei em 4 cidades diferentes: Brasília, Uberlândia, Cidade do México, de novo em Uberlândia e, nas últimas semanas, em Aveiro, Portugal.
Foi também em 2021 que comecei a trabalhar na Brivia. Ainda vivendo a pandemia, o home office era, até aquele momento, uma consequência das políticas de isolamento social e uma novidade pra mim. Morar fora já tinha sido um sonho, que ficou empoeirado com o passar dos anos, mas estar em uma empresa que tem o trabalho remoto como modelo de trabalho me trouxe horizontes novos: eu poderia morar onde eu quisesse.
E foi isso que fiz. Em 2022, passei alguns meses na Cidade do México. Nas terras mexicanas, eu vivia 3h atrasada em relação ao Brasil e acordava muito cedo para conseguir tocar de forma síncrona o que fosse necessário com o time e tinha tempo na parte da tarde para conhecer os diferentes bairros e histórias da antiga capital asteca.
Agora, em 2024, vim para Portugal. Aqui, vivo 4h no futuro. Acho isso bom porque consigo acordar cedo e trabalhar em paz, enquanto todos dormem no Brasil. Em contrapartida, ainda consigo organizar parte do dia para as reuniões necessárias, contato com os clientes e alinhamentos com a equipe.
O melhor dessas experiências (e de tantas outras viagens que fiz enquanto trabalhava desde que entrei na Brivia) é que eu nunca precisei me preocupar com qualquer outra coisa além de entregar o que preciso entregar. Se eu vou fazer isso de um bairro histórico no México ou de uma cidade no litoral de Portugal, não importa, contanto que eu tenha internet estável e siga sendo pontual.
Ah, e, beleza, morar fora é massa. Mas, a política nômade também foi importante para eu voltar para minha cidade e ficar mais perto dos meus amigos e família quando achei que era disso que precisava. Essa flexibilidade é um sonho para muitas pessoas do interior que, assim como eu, buscam outras opções de trabalho, clientes e carreira. Quando me mudei para a capital do Brasil pela primeira vez, eu não queria ter tido que escolher entre um trabalho melhor e com mais chances ou o convívio com minha família. É muito reconfortante pensar que existem empresas como a Brivia que partem do pressuposto de que ninguém precisa fazer escolha.